Justa indignação

Nunca vi um post meu que rendesse tanto pano para manga...

Compreendo perfeitamente a revolta diante da visão esteriotipada que a impressa pintou dos alunos da Fidelino. É mesmo ruim - quase irresponsável - rotular pessoas. Mas, como diz um amigo meu: "quem sabe como as salsichas e os jornais são feitos não os consome"...

Li nos comentários sobre a discriminação dos alunos da escola pública pela segurança do shopping. Se isso realmente estiver acontecendo, providências têm de ser tomadas... O primeiro passo, na minha modesta opinião, é mandar um e-mail ou procurar o senhor Paulo Sampaio - autor da reportagem da Folha - para que ele tenha aí outra pauta a realizar.

Li também, mais de uma vez, que a atual diretora do Fidelino é uma profissional empenhada. Então, pais e mães da comunidade - da escola pública e da escola privada - deveriam se unir a ela em busca de soluções para esse problema dos bondes de que vocês falaram. Encontrei na internet outro dia duas matérias de casos bem-sucedidos de escolas que tinham problemas com violência e criminalidade. Dois links a sugerir:
1º Congresso Nacional Cidade Escola: derrubando as paredes da escola
Congresso Nacional Cidade Escola: educação popular emociona

Quando escrevi aquele meu comentário, minha intenção era apontar que existem soluções diferentes para esse problema - que não o de integrar seguranças particulares. Gente, escola deveria ser um lugar onde não se precisa de pessoas que garantam a segurança.

Também queria externar - de algum jeito e, por isso escrevi - que precisamos saber tirar proveito desse tipo de situação para aprender as regras da convivência com tolerância e respeito...


Adorei ter vocês do Fidelino por aqui no blog. Se tiverem algum assunto por aí em pauta... Me avisem que a gente discute, tá?

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