Feira livre

Agora só me resta a fé divina... Minha sábia mãezinha já dizia que não gostava de tomar remédio. E eu sempre achei que essa era uma atitude de quem gostava de sofrer. Coisa pra ser tratada na terapia. Talvez elea tivesse mais razão que imaginava. Acabo de ler uma reportagem de Claudia Colucci , na Folha sobre a PROMISCUIDADE na relação entre laboratórios farmacêuticos e médicos. Ok, isso não é NENHUMA NOVIDADE. Mas que ainda assim é foda, é foda né? E um médico, que obviamente não quis se identificar, presta um depoimento dizendo: "Vou ao exterior duas vezes ao ano para congressos e levo minha mulher, que gosta de viajar e fazer compras". A gente, que sabe como salsichas e jornais são feitos, saca que rolou uma carga nas tintas para deixar a situação mais dramática. Senão, no final, a gente ia bater palmas pra esse cara... Nem sei o que a gente pode fazer... Semana passada saiu um paper dizendo que a homeopatia não funciona. Estamos rendidos -- por intermédio dos nossos méd

Pessoas sérias, mudem de página. Acabo de saber: a ciência explica por que é tão difícil uma canceriana arrumar namorado...

Trato meus dois filhos com homeopatia. Apesar da trilha alternativa que decidi percorrer, sou uma cartesiana incorrigível (pode parecer contra-senso, mas quem for mais coerente que atire a primeira peteca). Acabo de saber que uma pesquisa, feita em parceria entre a Suíça e a Grã-Bretanha, afirma: a homeopatia não é mais eficaz que um placebo. Essa dita foi publicada no jornal médico britânico The Lancet (cujo link nem vou dar pois eles não abrem o conteúdo). Agora, tô com uma crise de paradigmas. Ou não.

... corrida ou ensopado de jegue? Li um artigo da jornalista e redatora publicitária (não seria isso um contrasenso?) Silvia Pilz sobre a situaçao desses animais no estado do Ceará. No mínimo, curioso. Enjoy! AH! Vale a pena navegar por todo o site O Eco . Beeeeem bacana para quem curte o tema Meio Ambiente.

onde se lê homem ideal, leia-se homem dos meus sonhos...

Eu tenho passeado por muitos blogs ultimamente e descobri algo que me faz voltar a eles: quando me remetem a novos endereços. Esse aqui eu já nem sei de quem copiei, mas é bem bacana. Ele se chama PostSecret e é atualizado semanalmente com postais feitos em casa. Neles as pessoas contam seus mais íntimos segredos. Alguns são divertidos, outros fazem a gente chorar...

olhem só que sábio era esse homem... Correr atrás de borboletas (Mário Quintana) "Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele (a) cara que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem (a mulher) da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas...é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

(suspiros)

PequenAna, eu amo você. Muitão.

Tô num pique saúde hoje. Acabo de despachar uma reportagem sobre ceratocone ( que é... ), vou escrever uma sobre cérebro... Acabo de ver uma notinha sobre alimentos funcionais. Sim, mais que suprir nossas necessidades energéticas, as comidas podem agir quase como remédios... A gente quantifica calorias, se esmera para variar e, agora, vamos buscar temperos e sabores para promover a saúde. Pode? Prefiro uma pegada mais Vida Simples. Que tal cultuar longas refeições junto daqueles que amamos? Não é beeem mais saudável?

QUEM ME CONHECE sabe o quanto os verbos acima têm pautado minha vida no último ano. Hoje, como que para fechar esse ciclo -- que, sim! terminou -- encontrei um artigo da psicanalista Anna Veronica Mautner no caderno Equilíbrio, da Folha. Ela comenta como o processo de decisão foi banalizado pela infinidade de opções que nos é oferecida a todo instante. Não acredito que tudo seja fruto da pós-modernidade -- bem, nem ela diz isso -- mas vale a reflexão.

HOJE ACORDEI em paz. Que delícia! Minha filha de sete anos ficou me atormentando na cama durante meia hora -- ela queria assistir TV, eu não (queria que ela assistisse). A pequenAna me cutucava, roubava cobertores, prazer que só aqueles que são pais ou filhos felizes entendem. Um pouco depois me acorda o caçula "com medo". De quê? Nem ele sabia. Também veio pra minha cama, olho remelento e olhar de gato. Outra delícia. Aí, tive de levantar, mas com esse saldo de felicidade fica beeeem mais fácil encarar as tarefas do dia. Bom dia!

O mundo tem jeito! Acabo de me convencer. Estou voltando de uma entrevista, com um oftalmologista da Santa Casa de São Paulo. Seu nome: Adamo Lui Netto. Enquanto me explicava os porquês do ceratocone, uma doença da córnea relativamente rara, não tirava os olhos dos médicos do ambulátorio, pingou ele mesmo colírio nos olhos dos pacientes na ante-sala preparando-os para o exame e ainda aconselhou um jovem colega a adiar a colocação de lentes de contato num garoto de 12 anos que não estava afim de deixar os óculos de lado. De fala mansa, o homem de meia idade parecia uma fera ao "defender" seus pacientes. Achei bonito. Saí de lá com a certeza de "um outro mundo é possível, se a gente quiser".

E não é que o novo planeta do sistema solar -- meu novo pesadelo astrológico -- não foi mote de um editorial da Folha de S. Paulo na data de hoje? O nome do planetão é "2003 UB 313". Encantador, não? Parece que não há mais mitologia grega que dê conta de tanto recém-descoberto corpo celeste. Ai, pós-modernidade. Daqui a pouco vamos ter lua sob a alcunha de Jaci...

em meio a esse topor causado por uma maldita gangue de rotavírus, encontrei esse site, de uma eco-designer... de calcinhas! vejam por vocês mesmas o que anda aprontando essa inglesa, Sarah Smith, no site da sua "companhia", a Greenknickers .

de umas semanas pra cá, tenho estado muito reticente... no sentido literal. acho que não uso os "três pontinhos" com tanta freqüência desde a adolsecência.

... as razões do coração...

perder é uma bosta - sejamos claros - mas há ganhos nisso. quando a gente esvazia um compartimento do coração, desocupa esse espaço e dá chances de novos amores e alegrias se instalarem.

putz! tô parecendo um chafariz! um funga-funga sem parar... e sem a menor inspiraçao para levantar questões existenciais...