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Mostrando postagens de novembro, 2011

Da relação repórter-editor: a volta do copy desk na internet

Tanto se falou da reintegração de posse da reitoria da USP (Universidade de São Paulo). Da falta de compreensão dos jornalistas, da truculência da PM, da animosidade dos estudantes manifestantes, da relação da imprensa com a questão e, até, do outfit dos rebeldes com seus rostos cobertos e roupas de grife. Mas uma outra questão, talvez menor, chamou minha atenção. Não sei como fizeram em outras redações, mas na minha -- de internet -- foram necessárias duas criaturas para a transmissão das notícias em quase tempo real. Lembrei dos antigos tempos em que o repórter ia para a rua (olhar para relatar) e um redator (cujo texto era melhor) traduzia os fatos para o leitor.  Pensei que parte do equilíbrio que alcançamos se deveu ao fato de quem estava olhando estar livre de ter que contar. E de que quem estava contando podia ter um distanciamento crítico dos acontecimentos. A pensar se -- em tempos do acontecendo, isso mesmo: no gerúndio -- não seria interessante voltarmos a praticar a anti

Deus, dai-me

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"Será que temos esse tempo Para perder?" #papel