Fique com seu conflito que eu fico com minha paz

PAZ. Chega de brigar, de xingar, de ranhetar.
Para quê? Por quê? Por quem?

Tantas vezes a larva ensaiou sair do casulo, mas nunca se achava pronta.
No último minuto cedia ao conhecido. O pavor da mudança se fazia mais forte que a dor da permanência. NADA é permanente. Só a impermanência pode ser esperada.

Pois que é hora do tiro de misericórdia. O sacrifício de uma história que eu criei e não tive coragem de largar. E, sim, sou eu quem vai puxar o gatilho.

Tento me convencer de que é uma hora feliz. Mas choro. É triste. É duro largar esse dorfrimento tão cultivado. É um apego doentio, eu sei.

Por mais que eu saiba, por mais que eu queira, ainda assim é difícil.

E me ponho a pensar nos porquês. Não quero pensar em mais nada. BUM. POF. Já estou agonizante.

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