E lá vamos nós!


Depois de um dia inteiro de cama com um misto de dor e cansaço, acho que posso me permitir a cacofonia do título, não?

Meu corpo reclamou atenção hoje. Esses pequenos recados, que muitas vezes deixamos de lado. Tenho fingido não escutar esse tipo de reclamação.

Na vontade de escrever que simplesmente estou aplacando -- como simplesmente dormi boa parte do dia -- não escolhi um tema pra este post. Mais uma vez, só precisava desaguar.

2011 começou. No dia 1 de janeiro para mim, de verdade. Um passeio na minha cidade natal entrou para o meu álbum de epifanias. A sensação boa de um vento fresco, numa noite agradável, com o coração em paz. Apesar de tudo.

E, no fim -- ah, ele é sempre inevitável? --, os começos não partem do zero. Tento não pensar no fim. Mas dá para pular essa parte, como eu evitei a conversa final? Talvez este seja o momento e este fórum em que quero me expor.

Eu sabia que o fim chegaria. Tava claro. Eram tantas as diferenças. As discrepâncias sociais, de valores religiosos -- ah, essas eu era capaz de superar. Me angustiava quando eu pensava na diferença ética -- a ética do esforço versus a ética do vale tudo. Tentava não pensar. Esse foi o alívio que senti quando essa página virou.

E eis que, no processo, surge uma nova página. Umas ideias aí. Uma nova história? Ainda não sei. Mas já estou cheia de reservas. É assim que devia ser (pensar antes de entrar numa história?)? Será que não está na hora de escolher as histórias para não ficar com qualquer história?

Tento aproveitar a companhia. Só isso. Penso que pode surgir uma bela amizade. Mas eu quero mais um amigo? Acho que não.

PS: as usual, o Google Images me traz uma surpresa... Procurando imagem pra este post, encontrei o blog A Casa do Zé, e o coração remendado, era para ilustrar u´a música do Fábio Jr (Volta ao Começo).

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