Não fode com as minhas caixinhas, porra!

Ela era boa nisso. Criava seu próprio caos brincando com classificações a sua moda. Nada de aprisionar pessoas e coisas e situações em escaninhos pré-fabricados. Moderna, gostava de fazer as caixinhas sob medida, artesanalmente. Até que ele chegou. Não era marido, não era amante, nem amigo, nem namorado. E era tudo isso ao mesmo tempo.

PS: quem me dera ser cientista e poder entender e criar de maneira explicável (ah, essa mania de explicação) a minha grade classificatória. Aliás, foi buscando u´a imagem sobre grade classificatória que encontrei um texto, uma etnografia de banheiro. Interessante o paper, mas morri de curiosidade de ler algumas das frases que a moça Ludmila Helena Rodrigues dos Santos analisou.

PS2: Nada melhor que o Tangran para ilustrar esse momento em que as mesmas peças parecem trazer as mais diversas possibilidades.


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